|
|
Exposição FotograficaMENTE com fotografias de Ana Mestre
Frase: "Em Portugal, 1 em cada 3 adolescentes diz sentir-se deprimido".
|
|
Editorial
Caros Amigos
Temos boas novidades para vos dar!
A ARIA foi seleccionada para integrar as experiências piloto no âmbito da Rede de Cuidados integrados Continuados em Saúde Mental, através ad implementação de uma Unidade de Treino de Autonomia com capacidade para 12 pessoas com reduzido ou moderado grau de incapacidade psicossocial por doença mental grave e uma Equipa de Apoio Domiciliário para intervir junto de pessoas com doença mental grave, estabilizadas clinicamente e que precisem de um programa adaptado ao seu grau de incapacidade, no domicílio.
Também as obras de requalificação do novo FSO-Cascais em Atibá já foram concluídas e aguardamos alteração de morada do protocolo junto do ISSS. Em breve faremos a mudança!
Não deixe no entanto de saber mais do trabalho que temos vindo a desenvolver nesta sua NoticiARIA de Abril , ou em www.aria.com.pt
Até breve
Direcção
|
|
|
|
|
A ARIA recomenda:
Projecto Cuidar dos Cuidadores
|
|
Este projecto é co-financiado pela Câmara Municipal de Cascais e surge da parceria da ARIA com o CIC, constituindo-se por um programa de formação à medida, composto por duas componentes centrais: um programa psico-educativo dirigido a 45 familiares e um programa de formação para dinamizadores de grupos de ajuda mútua dirigido a 15 familiares.
A formação tem como objectivos:
Desenvolver conhecimentos sobre a doença mental (DM), particularmente sobre quadros psicóticos;
Ajudar a reconhecer aspectos importantes relacionados com a DM, tornando-se agentes activos no processo de recuperação do seu familiar;
Promover competências para prevenir e lidar com a crise;
Ensinar estratégias de comunicação familiar e de lidar com a doença, aplicando esses conhecimentos na vida quotidiana;
Melhorar a qualidade de vida das familias e das pessoas com problemas de saúde mental.
Esta formação decorrrá de Maio a Junho de 2017, aos Sábados, nas instalações do FSO Cascais em Atibá e em sala cedida pelos Bombeiros Voluntários de Alcabideche.
|
|
|
|
Parceria ProAtlântico Associação Juvenil
Serviço de Voluntariado Europeu
O FSO Oeiras tem uma nova voluntária do Serviço de Voluntariado Europeu, Seyda Yilmaz, de nacionalidade Turca. É estudante de Tradução de Inglês e de Psicologia, e a sua actividade na ARIA incide em dar aulas de Inglês aos clientes, durante seis meses.
E.: O que é para si o Voluntariado?
S.: Ser voluntário é tocar vidas humanas e torna-nos seres humanos melhores.
E.: Porque escolheu Portugal para fazer Voluntariado?
S.: Eu gosto de conhecer lugares diferentes e culturas diferentes. Em Portugal interessou-me a história dos descobrimentos, o mar, o clima e também a língua portuguesa, pois gosto de aprender línguas diferentes.
E.: Na Turquia existe possibilidade de fazer Voluntariado?
S.: Eu já fui voluntária em vários locais na Turquia, ex. Bibliotecária, Professora de Inglês. Nos Centros de Juventude de cada cidade existem projectos de voluntariado em várias áreas.
E.: Sentiu-se bem recebida?
S.: Bastante. Aqui em Portugal as pessoas são muito calorosas. Não senti nenhum tipo de preconceito ou julgamento. Nota-se que as pessoas ficam admiradas com a minha forma de vestir, mas é normal, tudo o que é diferente do que estamos habituados, torna-se surpreendente quando encaramos com essa realidade. Gosto do trânsito, mais calmo do que na Turquia, e das facilidades e organização de Portugal, muito diferentes do meu país.
E.: Porque lhe interessou a ARIA?
S.: Eu sou estudante de Tradução e também de Psicologia e, como tal, ser estudante é o motivo mais relevante. Fui direccionada para aqui. Por conseguinte, dá-me a possibilidade de comunicar com diferentes pessoas e estar ligada à Saúde Mental.
E.: No seu país, como são encarados os problemas de Saúde Mental?
S.: No que respeita aos diagnósticos, é similar. Mas o sistema é mais fechado, parece-me. Existem Centros de Reabilitação como a ARIA, que ajudam pessoas com problemas de saúde mental a se reintegrarem na sociedade e a terem rotinas de vida diária, promovidos pelo Estado. Alguns doentes estão em Hospitais, mas depende do tipo de doença. De qualquer forma, o preconceito surge em situações de empregabilidade, p. ex.
E.: O que espera do seu trabalho na ARIA?
S.: Em primeiro lugar, o mais importante é conseguir tocar as vossas vidas. Introduzir a minha cultura e o meu país. Espero também vir a conhecer melhor a cultura portuguesa e aprender a vossa língua. E conseguir fazer este trabalho da melhor forma.
Entrevista realizada por: Armando Cardoso e José Miguel Campos
|
|
|
|
As nossas notícias!
|
Uma visão da aprendizagem
|
|
Aprendizagem é um veículo importante para qualidade de vida para qualquer cidadão, tanto no dia-a-dia quanto na inserção profissional. Apresar de ser um direito fundamental, existem vários obstáculos no acesso a oportunidade de aprendizagem.
Sobre a aprendizagem deveria haver mais informação sobre cursos e formação disponíveis em várias áreas. E que sejam financiadas para suprir as dificuldades económicas dos utentes.
As bolsas de estudo são uma vertente muito importante a ter em conta, pois era uma ajuda preciosa para estes casos. É importante alargar e difundir estes apoios para proporcionar uma maior facilidade no acesso dos utentes.
Também faria sentido existir uma ajuda que facilitasse o acesso dos utentes com algum tipo de limitação aos cursos e informação disponíveis. No apoio às candidaturas é importante a recolha de documentação, pois há pessoas que não sabem preencher os documentos, bem como as deslocações nos transportes. As pessoas de uma maneira geral deveriam ter apoio ao estudo para o concluir o 12º ano. Deveria haver uma atenção permanente no apoio ao estudo com formas diversificadas no apoio, tais como explicações e orientações.
Com estas medidas acreditamos que os obstáculos, nomeadamente falta de informação, dificuldades económicas, dificuldades de autonomia e dificuldades de aprendizagem – seriam ultrapassadas, permitindo a participação de todos.
Elaborado por: Auto Representantes do FSO Cascais
|
|
| |
|
A Formação Profissional no Porto!
|
|
Este ano o local escolhido para o Passeio da Formação Profissional foi o Porto!
Foram 3 dias, de 28 de Abril a 1 de maio, com um programa intenso que nos deixou a todos muito satisfeitos!
Do programa realçamos a visita ao Museu e Jardins da Fundação Serralves onde fomos muito bem acolhidos, o passeio de Barco Rabelo – Cruzeiro das 6 Pontes, a Francesinha no restaurante Aviz e os passeios pelo Mercado do Bulhão, Estação de S. Bento, Ruas das Flores e Ribeira!
No sábado ainda tivemos oportunidade de assistir ao Jogo de Futebol Boavista – Tondela!
Este ano escolhemos o “avião” como meio de transporte, experiência única para alguns dos nossos formandos!
Agradecemos a todos os que contribuíram na angariação de fundos para a realização deste passeio!
Para o ano há mais!
|
|
| |
|
ARIA Jardins por Lisboa + bonita!
|
|
O Projeto Emprego ARIA Jardins numa colaboração com a Junta de Freguesia de São Vicente executou mais uma grande intervenção em espaços verdes que se concretizou na colocação de tapete de relva no Miradouro de Nossa Senhora do Monte. Este local, diariamente visitado por centenas de turistas é um ex libris na cidade de Lisboa.
A colocação de um tapete de relva é uma tarefa especializada e que requer muito cuidado pois os tapetes de relva encontram-se enrolados com a parte do raízame virada para fora, de forma a proteger a parte aérea da relva (folhas) e têm que ser transportados é ao local de plantação. A preparação do solo é essencial, pois tem que estar mobilizado e regularizado para depois colocar os tapetes de relva alinhados e muito próximos uns dos outros. Por vezes temos que fazer recortes. Nos intervalos entre os tapetes temos que colocar uma mistura de solo. Não não podemos esquecer a rega.
Importa referir que a qualidade com que efectuámos esta intervenção abriu as portas a uma nova colaboração com a Junta de Freguesia de S. Vicente que entretanto já nos solicitou novos serviços.
Com o exemplo de sucesso que aqui apresentamos, queremos que aproveite a oportunidade para solicitar um orçamento grátis para o seu jardim deste verão!
Contacte: ARIAJardins 2103660379 ou aria.jardins@gmail.com
|
|
|
FAS - Vida Ativa
|
As dificuldades funcionais são uma consequência marcante no percurso de vida de pessoas com experiência de doença mental, podendo se estender a várias áreas de vida, desde os autocuidados até à obtenção/manutenção de um trabalho, passando pela gestão de dinheiro ou a adoção de um estilo de vida saudável. A melhoria do funcionamento diário é um dos objetivos do programa de reabilitação e assim surge a atividade Vida Ativa.
A Vida Ativa é um treino de funcionalidade dinâmico com dois focos: corresponder aos interesses e às necessidades do grupo, partindo do FAZER para SER mais ativo e funcional. O plano de sessões conta com caminhadas, para promoção do bem-estar e combate ao sedentarismo, como meio ativo de promoção de saúde. As sessões temáticas são atividades psicoeducativas, onde se pretende esclarecer, desmistificar e mudar comportamentos através do aumento do conhecimento sobre temas significativos para o grupo.
Neste programa recebemos várias entidades da comunidade para melhor nos esclarecerem sobre diferentes temáticas, nomeadamente, a Comissão da Igualdade de Género, o Programa Somos da CML e a equipa de enfermagem da Unidade de Saúde Familiar das Descobertas, abordando a igualdade de género, a cidadania democrática e os cuidados básicos de saúde e primeiros socorros, respetivamente. Estes contactos são um dos princípios da atividade, acreditando-se que existe uma relação simbiótica nestas experiências, sendo claro o aumento do envolvimento do grupo com o tema exposto.
Por último, surge o treino funcional, tempo para treinar Atividades de Vida Diária Instrumentais que estão identificadas como um desafio diário para o grupo, tal como, o treino da manipulação do euro, o uso do multibanco ou a ida às compras.
As terças-feiras à tarde no FAS apresentam-se como um incentivo à funcionalidade e são muitos os temas e os recursos que se pretendem explorar nos próximos tempos. Um especial agradecimento às entidades que têm contribuído para a realização destas sessões.
|
|
|
|
UPRO - Gestão da medicação e tratamento
|
A adesão terapêutica por parte do cliente é um dos fatores exigidos para a frequência das nossas Unidades de Vida Protegidas e que consideramos uma mais-valia para um processo de Reabilitação bem-sucedido. Sabemos no entanto, que existem muitas dificuldades na aceitação e participação ativa dos clientes em cumprir o seu plano terapêutico, estas dificuldades estão associadas a diversos fatores sendo que os principais se prendem com a dificuldade em aceitar a doença e com os diversos efeitos secundários que a medicação pode causar.
Da nossa parte existe uma vigilância, para que, o guia terapêutico do cliente seja cumprida de acordo com as indicações médicas e reforçamos diariamente a importância da toma da mesma. Os clientes são responsáveis por preparar as suas caixas de medicação semanais. Relativamente às dúvidas que os clientes apresentem relacionadas com o seu plano terapêutico são sempre remetidas para a sua equipa médica / enfermagem, consideramos igualmente ,que exige um grande esforço e investimento de todos os profissionais mas que pode ser em vão se este não colaborar.
|
|
|
|
Ser estagiário no FSO de Lisboa
Anualmente, o FSO de Lisboa acolhe vários estagiários curriculares ou profissionais pretendendo contribuir para a formação de profissionais na área da Saúde Mental (SM). Este ano, contamos com a Cláudia Ribeiro, estagiária do curso de Técnico de Apoio Psicossocial, que se disponibilizou a partilhar a sua experiência.
1. Como surgiu a proposta de vir fazer estágio curricular na ARIA?
Sempre demonstrei interesse e curiosidade em trabalhar na área da SM, assim, foi utilizada uma parceria já existente entre a Escola Técnica Psicossocial de Lisboa (ETPL), a escola onde estou de momento a finalizar o curso de Técnica de Apoio Psicossocial, e a ARIA.
2. Qual a imagem/representação que tinha da Saúde Mental antes desta experiência?
Não eram muitos os meus receios. Não tinha uma imagem negativa da SM, sempre foi de meu interesse e sempre pesquisei muito sobre a área, apesar do estigma associado ao tema.
3. Quais foram os principais desafios/obstáculos que enfrentou ao longo desta experiência?
Foram muitas as situações que tive de aprender a lidar. Mas acho que as maiores dificuldades que possuí foram na adaptação e integração no grupo, sentia que não era desejada, claro que após algumas semanas e até ao momento considero que consegui criar uma ligação com o mesmo.
4. Após 6 meses de estágio, quais são os aspectos mais enriquecedores?
Após os seis meses de estágio e estando já no final do mesmo, penso que atingi os objetivos a que me propus, trabalhando competências que serão essenciais no meu futuro profissional, nomeadamente a imparcialidade, a assertividade, a tolerância à frustração, a empatia, a capacidade de comunicação e a resolução de problemas, como também, não posso deixar de referir um crescimento pessoal significativo.
5. No seu futuro profissional imagina-se a trabalhar em Saúde Mental?
Completamente, adorei o estágio e gostaria imenso de trabalhar nesta área após o final do meu percurso escolar.
|
|
|
|
A ARIA muito agradece!!!!!!!
|
Pelos descontos que nos proporcionaram na aquisição de novas máquinas de loiça e de roupa para a Upro Restelo.
|
|
|