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"42,7% dos portugueses em algum momento da sua vida já sofreu de uma doença psiquiátricas".
Exposição FotograficaMENTE com fotografias de Ana Mestre
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Editorial
Já temos 28 Anos!!!!
Com a chegada do calor!
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Começámos o nosso Programa de Verão no FSO Lisboa !!!
Inspirados nas novas oportunidades do Passe Navegante Metropolitano e com o objectivo de promover competências de orientação espácio-temporal de deslocação na comunidade junto dos nossos utentes, planificámos o nosso programa de verão, considerando várias deslocações.
Pesquisámos, explorámos os transportes públicos disponíveis, pegámos nos mapas e partimos à descoberta! Como ponto de partida de Lisboa, descobrimos como chegar a vários destinos…Setúbal, Ericeira, Cascais, Costa da Caparica, Sesimbra…partimos à aventura!
O que pretendemos descobrir? Novas praias, museus, natureza, costumes e a cultura das localidades que vamos visitar.
Porquê? Para promover a mobilidade e a capacidade de auto monotorização no planeamento ou execução de percursos e trajectos pedestres e/ou com recurso aos transportes públicos. Assim como, dar a conhecer novos percursos para voltarem a visitar.
O que estamos a aprender e a sentir?
“Aprendi a andar no comboio da Fertagus. Gostei de andar de barco no estuário do Sado, foi pena não ter visto os golfinhos” D.G.
“Gosto dos passeios que consigo dar com o novo passe, uma vez que este nos permite ir para muitos lados. Não gostei de andar de TST, porque não há lugares sentados para todas as pessoas e os percursos são longos. Gostei de andar no comboio da ponte e do passeio de barco para ver os golfinhos. O eléctrico da praia das maças também gostei, mas tive um pouco de medo…” M.I.
“Com o passe social e com a participação neste programa aprendo a andar de transportes e a saber como me deslocar para sítios que não conhecia” F.M.
Finalizamos, agradecendo a todos as Entidades que nos apoiaram na concretização deste objetivo:
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Remodelação da cozinha da Residência de Treino de Autonomia
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A Residência de Treino de Autonomia funciona em duas Unidades Modulares situadas no Restelo e em Algés.
A Unidade Modular do Restelo foi alvo de remodelação, durante o último mês, em alguns dos espaços: a cozinha, hall de entrada e gabinete técnico.
A remodelação da cozinha era uma necessidade identificada já há algum tempo e tornou-se agora possível avançar para este novo projecto que vai facilitar o dia-a-dia dos residentes e melhorar a sua qualidade de vida.
Deixamos aqui algumas fotos do antes e depois!
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CONSELHOS ÚTEIS - PLANTAS ÚTEIS
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DUAS ERVAS DANINHAS QUE DEVE MANTER NO SEU JARDIM.
Erva daninha é um termo utilizado para identificar plantas que surgem espontaneamente nos nossos jardins, em locais indesejados, e que podem prejudicar negativamente o desenvolvimento das plantas cultivadas. O que as difere das restantes plantas, além da espontaneidade, é o facto de não serem úteis do ponto de vista do Homem e é por isso que nos esforçamos por mante-las longe e/ou destrui-las.
No curso de Jardinagem e Espaços Verdes, aprendemos que nem todas as ervas daninhas são nossas inimigas. Algumas destas mal-amadas “ervas”, podem até ser-nos muito úteis se as conhecermos e soubermos como utilizá-las.
Vamos conhecer duas delas, muito comuns no nosso país.
Malvas (Malva sylvestris) - As malvas surgem de forma espontânea durante a primavera e o verão. Podem utilizar-se as folhas e as flores para infusões e/ou lavagens. As flores também podem ser consumidas em saladas. Esta planta ajuda no processo de cicatrização de feridas, alivia a dor, estimula o sistema imunitário e é anti-inflamatória. Aplicada na pele, possui efeitos anti-envelhecimento e é bastante conhecida como remédio natural para inflamações dos olhos.
Beldroegas (Portulaca oleracea) - As beldroegas aparecem, durante a primavera e o verão, em terrenos férteis, bem estruturados e ricos em matéria orgânica. Podem usar-se as folhas e os caules, cozinhados ou crus, em sopas e saladas. É uma óptima fonte Ómega 3 e gorduras saudáveis que ajudam a prevenir doenças cardíacas, hipertensão e colesterol alto. Ajuda a manter o nosso cérebro saudável e combate inflamações. Muito rica em vitaminas A e C, magnésio, ferro, potássio e cálcio.
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As nossas notícias! E não só!
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Reserve Data! Garanta já o seu lugar!!
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Numa iniciativa da Rede Social de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, divulga-se mais uma ação do Grupo de Trabalho - Intervenção em domínios de maior vulnerabilidade - Saúde Mental do CLAS-Lx (Conselho Local de Ação Social de Lisboa).
A ação de Sensibilização, Mental TalK - Lisboa em REDE pela Saúde Mental, destina-se a técnicos, pessoas com experiência de doença mental e cuidadores informais (familiares e/ou outros) e irá abordar os temas do internamento Compulsivo e a Lei nº 49/2019 “Maior Acompanhado”.
Inscrição Gratuita até ao dia 11 de Outubro!
Link: https://forms.gle/EPQiDuweYNbNZUREA
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Cerimónia O.S.C.A.R´s do Fórum Sócio-Ocupacional de Oeiras
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No dia 12 de Julho de 2019, o FSO Oeiras realizou a IV edição dos FSOO.S.C.A.R’s, no auditório do Templo da Poesia, como forma de celebrar o trabalho desenvolvido e das conquistas alcançadas pelos clientes deste fórum ao longo do ano, bem como uma forma de agradecer todo o apoio dado pelos parceiros sociais.
A cerimónia contou com a presença não só dos clientes, equipa técnica e voluntários do nosso Fórum, bem como de alguns parceiros sociais e da direção da ARIA.
Os FSOO.S.C.A.R’s tiveram início com um vídeo dos melhores momentos vividos este ano por todos no Fórum de Oeiras. A cerimónia prosseguiu com a entrega de prémios em forma de Óscar aos utentes. Os vencedores foram premiados em diversas categorias, como por exemplo: o prémio camaradagem, o/a fashionable, o/a arisco e divertidamente, entre outros.
Foram também premiados alguns parceiros sociais, que se destacaram pelo contributo que tiveram no desenvolvimento das atividades durante 2018-2019: a World Academy, a Cooperativa de Habitação Económica Nova Morada, a Omnova Solutions, o C.I.C., FNAC, BUS – Bens de Utilidade Social e Hewlet Packard Enterprises. A entrega destes prémios iniciou-se com a apresentação do trailer de um de dois vídeos produzidos em parceria com a World Academy.
Os dois voluntários do Serviço de Voluntariado Europeu que nos acompanharam ao longo do ano receberam o prémio Idiomas.
As representantes da Direção da ARIA, Teresa Ribeiro e Carla Silva encerraram a cerimónia, fazendo alusão aos 28 anos da instituição, que se festejaram neste dia
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Noticia elaborada por: Bernardo Lorena, Jaqueline Rocha e Arnaldo Gonçalves, com o apoio de Rita Paizinho.
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O papel da Animação Sociocultural na Reabilitação Psicossocial em Saúde Mental
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“A Animação Sociocultural (ASC) é o conjunto de práticas desenvolvidas a partir do conhecimento de uma determinada realidade, que visa estimular os indivíduos, para a sua participação com vista a tornarem-se agentes do seu próprio processo de desenvolvimento e das comunidades em que se inserem. A ASC é um instrumento decisivo para um desenvolvimento multidisciplinar integrado dos indivíduos e dos grupos. O animador sociocultural é aquele que, sendo possuir de uma formação adequada, é capaz de elaborar e executar um plano de intervenção, numa comunidade, instituição ou organismo, utilizando técnicas culturais, sociais, educativas, desportivas, recreativas e lúdicas. (APDASC – Associação Portuguesa para o desenvolvimento da Animação Sociocultural – 2005)”
O Animador Sociocultural em contexto reabilitativo tem uma tarefa fundamental no trabalho direto com o individuo privilegiando a sua história de vida, comportamentos e preferências, indo ao encontro dos seus interesses, colmatando assim a desmotivação inerente na realização das tarefas da vida diária.
A Animação Sociocultural e a Reabilitação Psicossocial têm em comum a necessidade de estar vinculadas à autonomia, participação, ao desenvolvimento e à diversidade.
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O papel do Técnico de Reabilitação Psicossocial na Equipa de Apoio Domiciliário
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O trabalho do Técnico de Reabilitação Psicossocial (TRP) consiste em planear, organizar e implementar programas de reabilitação adaptados às necessidades idiossincráticas de cada utente, com o objectivo principal de promover a aquisição ou recuperação de competências que lhes permitam viver integrados na comunidade da forma mais autónoma que lhes seja possível e de acordo com o seu potencial de desenvolvimento.
Desta forma, o TRP, após ter discutido o caso com os restantes membros da equipa, aplica um conjunto de técnicas e estratégias de forma a promover a autonomia do utente nas Actividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária; facilitação do acesso a actividades ocupacionais, de convívio ou lazer, sensibilização, envolvimento e treino dos familiares e cuidadores informais na prestação de cuidados.
Exemplo de uma intervenção:
Numa primeira visita pretende-se conhecer o utente e o seu domicílio. Este é o momento em que é pedido ao utente para descrever o seu quotidiano, visando identificar as «áreas fortes» (principais competências, interesses pessoais) e «áreas a melhorar» (principais necessidades/dificuldades).
Nas visitas seguintes o TPR observa o desempenho do utente na realização de algumas tarefas domésticas (e.g. cozinhar uma refeição), dando especial atenção aos processos cognitivos (percepção, funções executivas, etc.) que presidem à planificação, organização e realização da tarefa, bem como estados afectivos-emocionais (afecto predominante; principais mecanismos de defesa, etc.), que caracterizam as suas condutas habituais nas relações interpessoais.
No sentido de promover a sua autodeterminação, o «plano individual de intervenção», onde são definidos os objectivos de reabilitação psicossocial, é sempre elaborado em conjunto com o utente. O tipo de apoio prestado depende do seu grau de autonomia/dependência, sendo que o apoio técnico vai diminuindo progressivamente à medida que o utente se vai tornando mais autónomo e proficiente na realização das tarefas/objectivos.
No fundo, o TPR, actua na zona de desenvolvimento proximal, mobiliza recursos, técnicas e estratégias visando maximizar o potencial de aprendizagem dos utentes.
Técnico de Reabilitação Psicossocial - José Costa
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E mais notícias! E não só!
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Entre os dias 25 e 28 de junho de 2019 realizou-se o XIV Passeio do FSO Cascais, intitulado “PORTO aos nossos pés”, que teve como destino a cidade do Porto.
Esta iniciativa teve o apoio do Programa de Finaciamento da Câmara Municipal de Cascais, para o Projecto "Cascais vai mais além".
Durante estes dias, os clientes da ARIA, puderam ficar a conhecer alguns monumentos histórico e culturais, nomeadamente a Sé do Porto, a Igreja do Carmo, Igreja das Carmelitas, a Torre dos Clérigos, Museu e Jardins de Serralves, a Casa do Infante, Museu do Carro Elétrico, o Sealife, Cruzeiro das Seis Pontes, a Cave Calem -, entre outros locais de interesse.
Aqui ficam alguns dos melhores momentos desta viagem que deixam rasgos de boas lembranças pelo convívio criado entre todos.
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Serviço Social em Saúde Mental, Direitos Humanos e Regime do Maior Acompanhado - Encontro Nacional
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O Encontro foi organizado pela APSS – Associação de Profissionais do Serviço Social, Grupo de Trabalho de Saúde Mental, e decorreu nos passados dias 6 e 7 de Junho, na Universidade Lusíada.
Para os participantes, nos quais se encontravam as assistentes sociais da ARIA, foi uma oportunidade de criar espaços de conhecimento, reflexão e partilha a partir das comunicações apresentadas, comentadas e dinamizadas pelos excelentes convidados. Foram dois dias muito intensos que começaram com o ponto da situação do Plano Nacional de Saúde Mental.
Ao longo dos dois dias, em resumo, foram abordados temas como: Os documentos importantes dessas matérias, a saber, a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência; a Lei antiga de 1966, da inabilitação e interdição; O novo regime do maior acompanhado Lei 49/2018, em vigor desde 10-02-2019.
Foram apresentadas as respectivas perspectivas jurídicas, focando o positivo e o negativo do novo regime; a perspectiva das Famílias, da Rede de Utentes e das Instituições de Reabilitação. Falou-se também de Direitos Humanos e dos mecanismos de monitorização nacional do internamento compulsivo; das Respostas Sociais existentes versus a saúde mental positiva e a última intervenção abordou as questões do relacionamento do assistente social com o utente/cliente.
Em conclusão, podemos dizer que o texto do novo Regime do Maior Acompanhado representa uma evolução positiva em termos de defesa de direitos humanos, liberdades e garantias dos cidadãos com incapacidade. Contudo, a sua aplicação na prática poderá ainda levantar questões e dificuldades importantes e que coloquem em causa a garantia desses direitos, nomeadamente, pelas lacunas da própria Lei e pela capacidade de resposta dos Tribunais.
Para o Serviço Social representa mais um desafio, com necessidade de especialização (elaboração de relatórios sociais periciais) e de afirmação da profissão em regime de consultoria (reconhecimento ao nível dos outros profissionais). Importa ainda lançar a reflexão e a discussão sobre a profissionalização do acompanhante.
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