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A depressão ocupa o 2º lugar no grupo das 10 doenças que mais contribuem para os anos vividos com incapacidade em Portugal, in Saúde Mental em Números 2014 – Programa Nacional para a Saúde Mental – DGS.
Exposição FotograficaMENTE com fotografias de Ana Mestre
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Editorial
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Caríssimos Amigos
Estamos na altura de planear a nossa intervenção para o ano 2020!
Sim.... Começamos cedo, para que cada pormenor tenha a devida atenção.
Ao mesmo tempo que planeamos o futuro, temos igualmente que continuar a desenvolver o nosso trabalho com todo o nosso empenho e sabedoria.
Mas o nosso futuro só é possível se estiver connosco para continuarmos o caminho, às vezes sinuoso, outras vezes de traçado mais suave, que decidimos traçar para a ARIA.
A Direcção
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O papel do enfermeiro de saúde mental e psiquiátrica na Equipa de Apoio Domiciliário (EAD)
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A intervenção de enfermagem de saúde mental e psiquiátrica no âmbito da EAD visa acompanhar a pessoa em situação de doença mental no seu processo de reabilitação psicossocial, no seu contexto domiciliar. Pela articulação com os outros membros da EAD (Assistente Social, Psicóloga Clínica, Técnico de Reabilitação Psicossocial, Auxiliar de Ação Direta) e com as equipas de saúde que referenciam os utentes para esta tipologia de prestação de cuidados de saúde mental na comunidade, define-se o Plano individual de intervenção para cada utente.
Assim, e considerando que a reabilitação psicossocial procura ajudar as pessoas a lidar com os problemas da sua vida diária, proporcionando-lhes oportunidades para um desempenho aceitável dos papeís sociais e das relações interpessoais com os outros (amortecendo stressores e tornando possível um conjunto de opções em relação à sua vida), a especificidade da prática clínica em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica engloba a mobilização de si mesmo como instrumento terapêutico e a mobilização de competências psicoterapêuticas, psicossociais e psicoeducacionais durante o processo de cuidar da pessoa e da sua família.
Esta prática clínica permite:
- Estabelecer relações de confiança e parceria com o utente, assim como promover o aumento do insight sobre os problemas e a capacidade de encontrar novas vias de resolução;
- Estabelecer um plano de intervenção, baseado no juízo clínico de enfermagem especializada e negociado com a pessoa/família;
- Contribuir para a adequação das respostas da pessoa doente e família face aos problemas específicos relacionados com a doença mental (adesão à terapêutica, autocuidado, stresse do prestador de cuidados, promoção da autonomia, …), promovendo a recuperação e qualidade de vida;
- Salvaguardar a articulação de cuidados com o utente e família, a criação/reforço de pontes com a comunidade, o contacto com as equipas de saúde que acompanham os utentes.
As visitas domiciliárias, realizadas com periodicidade específica consoante o plano de cada pessoa, têm como objetivos trabalhar diagnósticos de enfermagem, tais como a adesão/gestão ao regime terapêutico, processo familiar/crise familiar, autoestima, auto-imagem, autoconceito, ansiedade, autocuidado, potencial de recuperação,… para os quais se levam a cabo intervenções que, promovendo o envolvimento com o utente e sua família, proporcionam a capacitação para lidar com a sua situação de saúde, a psicoeducação, o auto-conhecimento, o empoderamento, o desenvolvimento de estratégias promotoras da adesão e de resolução de problemas, a melhoria da comunicação intrafamiliar, a implementação de programa de adesão/gestão autónoma da medicação, o treino de competências psicossociais, entre outras.
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Receita - Mousse de Castanhas
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Como o tempo da castanha está a chegar…ficam aqui algumas curiosidades sobre a castanha:
Sabia que a castanha é um alimento consumido desde os tempos da pré-história;
Durante muito tempo antes da batata se espalhar pelo mundo, a castanha era a base da alimentação;
A castanha é uma excelente fonte de energia, é rica em vitaminas C e B6, e rica em minerais: potássio, fósforo, magnésio.
Existem várias espécies de castanhas, mas as mais conhecidas são: Longal, Martaínha, Judia.
Receita - Mousse de Castanhas:
350 g de castanhas em puré.
3 ovos
1 pacote de natas
3 colheres de açúcar
Castanhas para decoração.
Cozer as castanhas, reduzi-las em puré e reservar.
Separar as gemas das claras, bater as gemas com o açúcar, depois acrescentar o puré de castanhas.
Acrescentar as natas e envolver. Por fim bater as claras em castelo e envolver delicadamente ao preparado anterior.
Decorar com castanhas cozidas ou assadas e servir fresco.
Bom apetite!
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INCORPORA
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É com muito orgulho que o Programa Incorpora | Núcleo de Lisboa, partilha convosco o resultado da sua atividade desde janeiro 2019, onde regista cerca de 250 integrações profissionais, só a área de Lisboa!
Isto quer dizer que cerca de 250 pessoas em situação vulnerável, conseguiram um emprego em mercado de trabalho aberto, como resultado do trabalho em rede entre as várias entidades que pertencem ao Programa Incorpora em Lisboa.
Uma das estratégias que o Gabinete do Incorpora na ARIA tem adotado, é a de promover com regularidade mensal, sessões de capacitação para a empregabilidade onde são abordados em grupo os temas-chave de acesso ao emprego como a importância das Competências Transversais (soft skills) em contexto laboral, a Procura Ativa de Emprego e a Entrevista de Emprego.
Outra estratégia que a Equipa Incorpora da ARIA tem apostado, é na divulgação do Programa Incorpora junto entidades e empresas, que nos tem permitido aumentar a rede de contatos, trocar experiências e promover a captação de oportunidades de emprego para os beneficiários do Programa Incorpora.
Aproveitamos ainda para informar que o Programa Incorpora da ARIA tem novo espaço, localizado na Av. do Brasil, nº53, Pavilhão 14, junto das valências da ARIA de Formação Profissional e ARIA Jardins.
O Programa Incorpora da ARIA encontra-se ainda a planear novas iniciativas que promovem competências para a empregabilidade, e que contamos poder divulgar a partir de janeiro de 2019!! Fiquem atentos.
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Escrita criativa! E não só!
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Todas as noites na penumbra de um quarto lambido pela luz expelida de uma candeia, o Sr. K (pensava?) como perdera a cabeça numa guerra que não a sua.
Conta-se que, um dia, passou um braço pelas costas e zás; trata de levar a cabeça debaixo do braço.
Agora, ele, (congeminava?) uma ventura que lhe lograsse a metade do corpo (a outra) que não está mais próxima do chão.
Na consulta particular o médico pasma
«Você anda muito em baixo.»
«Pudera, a vida não tem cabeça por onde se lhe pegue.»
«Onde quer chegar Sr. K?»
«Ao que me falta.»
«Desengane-se, eu estou aqui para que o Sr. K conquiste a sua felicidade.»
«E depois, serei livre?»
«Não seja ousado em demasia.»
«Para quê ser-se feliz se se não é livre?»
«Porque a liberdade é a busca pela imperfeição enquanto a felicidade é o amor com que o Sr. K gozará a sua vida sem os constrangimentos dos problemas arquitectados por uma consciência.»
«Para quê a cabeça então?»
«Eu sabia que lá chegaria.»
10/2019, Samuel Peixinho.
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Era uma vez… um grupo de amigos do FSO Oeiras que resolveu ir passar férias ao Algarve. Assim que chegaram, foram comer uma sopa da pedra ao restaurante “Caldeirada”. Enquanto comiam, encontraram os irmãos de um dos membros do grupo.
A noite estava quente e lembraram-se de ir até à discoteca. Passaram a noite a beber sumos de fruta fresquinhos. Já de manhãzinha, cansados, mas com energia, aproveitaram a abertura das lojas para comprarem sementes de pimentos para a horta de Oeiras.
Depois de descansar em casa de um dos pais, para se prepararem para o casamento da Ana e do Filipe, apanharam um autocarro até uma quinta de agricultura biológica, onde os noivos os esperavam. No fim da cerimónia e sendo um casamento fora do normal, deram oportunidade aos convidados de colherem ervilhas, pimentos, couves, beterrabas, abóboras, morangos, pepinos, alfaces, maçãs e espinafres. Com estes produtos fizeram cabazes para oferecer.
Ao final do dia, foram todos ver um filme ao ar livre chamado “Os Deuses devem estar loucos”.
Na manhã seguinte foram fazer compras a Espanha, entre muitas outras coisas, compraram cogumelos. De regresso às suas casas, já recompostos de tanta aventura, organizaram uma sessão de videojogos online.
Vitória vitoria, acabou-se a história!
Texto elaborado por: Sara Punjá, Tiago Cardoso, Mário Jorge, Tiago Santa Rita, Ayesha Rasid, Gonçalo Veiga, Arnaldo Gonçalves, Paulo Cunha, Vanessa Castro, Jaquelina Rocha.
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Conhecem aquela expressão famosa: ??ano novo, vida nova??
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O Fórum Sócio-Ocupacional de Lisboa iniciou o novo Programa Geral de Atividades 2019/2020 em setembro, com uma lufada de ar fresco e algumas atividades novas, contemplando atividades que procuram desenvolver competências cognitivas, sociais e promovem funcionalidade e autonomia.
Curiosos com o que vamos andar a fazer?
Psicomotricidade, Remediação Cognitiva, Matemática para a vida, 100% Português, Inglês, Hidroginástica, Biodanza, Ginástica Localizada, Teatro, Musicoterapia e Artes Decorativas… há para todos os gostos!
Uma das nossas novas atividades é o Atelier de Orientação e Despiste Vocacional, que se foca na delineação de projetos de vida, para destinatários em vulnerabilidade profissional, através de um conjunto de ferramentas pedagógicas conjugadas. O grande objetivo final é potenciar uma mudança impactante na vida dos destinatários e o desenvolvimento de competências para a sua integração profissional.
Operacionalizando os seus objetivos pretende-se:
• Aumentar o processo de crescimento pessoal;
• Potenciar a tomada de decisão, mudança interior – despiste vocacional;
• Desenvolver o autoconhecimento, através da aquisição e transferência de competências desenvolvidas em processos formais e não formais de aprendizagem ao longo da vida;
• Incrementar o treino e capacitação de Hard e Soft Skills;
• Estabelecer uma direção, sentido e propósito com vista à construção de um projeto de vida profissional.
Os domínios a desenvolver, de acordo com o Método SKUB “Empurra”, que suporta, treina e estimula ações empreendedoras, objetivado na atribuição de valor para si e para os outros para que as metas se alcancem (Esquema I). Este método reúne a utilização de sete estratégias que descrevem por si só como se desencadeia o processo de mudança (Esquema II).
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Dia 27 de Outubro - Dia Mundial da Terapia Ocupacional.
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No dia 27 de Outubro comemora-se o Dia Mundial da Terapia Ocupacional.
A terapia ocupacional em saúde mental utiliza habitualmente um modelo de intervenção baseado no Modelo do Ocupação Humana que foi desenvolvido por Kielhofner em 1980. Este modelo pode ser aplicado a qualquer pessoa que tenha dificuldades no seu padrão ocupacional e olha para o que a pessoa faz, pensa e sente como o mecanismo central para a mudança. Entendemos então que a ocupação humana é a energia fundamental para o desenvolvimento e a mudança na saúde e bem-estar.
Mas afinal o que é isso de terapia ocupacional? O que é a ocupação?
Todos nós damos como garantido as nossas ocupações do dia-a-dia, como levantar da cama, tomar banho, pentear, lavar os dentes, fazer o pequeno-almoço, entre muitas outras atividades e tarefas diárias.
Mas…e se as nossas forças nos falharem, seja por razões de saúde mental ou de saúde física? Como poderia sentir-se?
Na área da Saúde mental, o terapeuta ocupacional intervém quando uma pessoa apresenta um padrão ocupacional com total ausência de atividades significativas e tenta restaurar a identificação dos papéis ocupacionais, aumentar as competências ocupacionais, trabalhar os aspetos relacionados com o ambiente envolvente e promover ações no sentido de facilitar uma (re)integração social. Ou seja, o terapeuta ocupacional entra em campo para que a pessoa não perca a motivação para a ocupação e volte a ter quase o mesmo padrão ocupacional que tinha, seja com ajudas técnicas, seja com estratégias significativas e direcionadas para aquele individuo.
A ocupação é um processo dinâmico através do qual a pessoa mantém a organização da mente e do corpo, assim sendo, podemos afirmar que - todo o ser humano é um ser ocupacional. A importância desta frase é notória uma vez que para o ser humano ser feliz, tem de estar ocupado.
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