Editorial
Caros Amigos
Depois de um ano dedicado às comemorações dos 25 anos da ARIA, é com toda a satisfação que festejamos a entrada no novo ano, com um novo formato de NoticiARIA.
Esta será uma forma que julgamos mais moderna e apelativa para divulgar o nosso trabalho e as nossas iniciativas!
Assim, estaremos mais próximos de vós!
Até breve
Direcção
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Entrevista
É com muito orgulho que o FSO Oeiras partilha com os leitores o facto de colega Diogo Lima ter sido selecionado para integrar o Health Parliament Portugal, projeto cujo principal objetivo é discutir políticas de saúde e abordar temas como: ética, saúde mental, barreiras aos cuidados de saúde, tecnologias de informação em saúde e economia do conhecimento. Os clientes decidiram que seria interessante saber mais sobre este assunto e, com a voluntária, prepararam e realizaram a seguinte entrevista:
E.: Quais os seus objetivos enquanto parte integrante deste projeto?
D.: Enquanto deputado, um dos meus objetivos é integrar a Comissão de Saúde Mental, por haver um maior interesse a nível pessoal. Em simultâneo, através da minha experiência e conhecimento desta área, espero dar um contributo ao nível da melhoria e implementação das políticas de saúde mental. De entre as várias respostas ao nível do sistema de saúde português, considero que a saúde mental é a área menos abordada, com menor investimento e menos respostas.
E.: Porque se candidatou?
D.: Após conhecimento deste Projeto, através do FSO Oeiras, considerei desde logo que era um projeto interessante e, sobretudo, que seria um boa plataforma para discutir e contribuir para a melhoria dos cuidados de Saúde Mental. Também seria uma oportunidade de adquirir mais conhecimentos, através da partilha de ideias com os outros e da própria experiencia dos mesmos, bem como adquirir maior experiência de debate político, de comunicação, e de Media.
E.: Que futuras propostas apresenta para a saúde mental?
D.: Esta parte exige muito estudo e discussão, porque cada um tem as suas propostas e ideias. Desta forma, é necessário trabalhar em Comissão, reunir os contributos de cada um, retirar o melhor e fazer toda a informação a quem pode por em prática. Já existem boas ideias e legislação úteis para a melhoria dos cuidados e respostas em Saúde Mental. A questão principal é coloca-las em prática.
E.: Como pensa solucionar a questão da falta de apoios na saúde mental?
D.: Reunir as propostas existentes, revê-las, produzir novas propostas, e criar coesão entre as pessoas decisoras e/ou capazes de pô-las a funcionar, como os políticos, Media, entre outros. Este projecto terá a duração de seis meses, desde a discussão de propostas até à divulgação das mesmas, e tem parceiros de vários quadrantes, tais como da política, parceiros tecnológicos, imprensa, indústria farmacêutica, fundamentais para criar as sinergias necessárias.
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As nossas notícias!
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Esta atividade desenvolvida no Fórum Sócio-Ocupacional de Lisboa com periocidade semanal e duração de uma hora e surgiu da necessidade de trabalhar com os utentes as dificuldades relacionadas com a organização pessoal, o cumprimento de horários, de compromissos e ocupação de tempos livres.
Gerir o tempo é saber usá-lo para realizar as atividades que consideramos importantes. Assim, nesta atividade são dadas ferramentas e ensinam-se estratégias para colmatar as dificuldades existentes, tais como: a utilização da agenda; o uso do dossier das atividades garantindo o arquivo dos respetivos e a utilização de lembretes no telemóvel ou em post-its para atividades que tenham marcadas fora da rotina diária.
O funcionamento das funções executivas está muitas vezes comprometido nesta população, traduzido nas dificuldades de tomada de decisão e por sua vez na gestão eficaz do tempo. Assim, esta atividade também compreende o treino da orientação espácio-temporal, de forma a aumentar a autonomia nomeadamente no uso dos transportes. Outras dificuldades que ajuda a combater é o comodismo, a falta de pro atividade e o consequente isolamento social.
Na atividade da Gestão do Tempo damos a conhecer as ofertas sociais, culturais e desportivas disponíveis na comunidade, incentivando à participação individual, com amigos ou colegas do fórum e à ocupação dos seus tempos livres de forma estruturada e equilibrada.
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A 6 de Janeiro a Equipa da Formação Profissional juntou técnicos, formandos e seus familiares e foi ver a peça de teatro - Quase Normal?!, no Auditório do Casino do Estoril.
Esta peça é um musical rock tema a autoria de Brian Yorkey e música de Tom Kittque, revelando todos os ingredientes principais de um musical caminanhdo entre a comédia e o drama.
Conta a história de uma mãe que lida com a sua bipolaridade e os efeitos que esta doença tem sobre a família.
Dos actores que deram vida a tão ricas personagens destacamos a Lúcia Moniz (Mãe), Henrique Feist (Pai) e a Mariana Pacheco (Filha) pela sua respresentação exemplar, mas também não esquecemos a competência dos demais actores.
Foi um momento intenso pela qualidade e tema da peça mas também enriquecedor para todos!
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No dia 13 de Janeiro de 2017 a equipa do Projeto Emprego ARIA Jardins reuniu-se mais uma vez para celebrar o final de 2016 e entrada no novo ano. O local escolhido foi restaurante “O Canela” em Campolide, que nos acolheu calorosamente no seu espaço, reservando uma sala exclusivamente para o evento.
O ano de 2016 foi repleto de desafios e todos os membros desta equipa contribuíram para os ultrapassar e manter vivo o nosso Projeto, servindo o presente jantar para agradecer a todos o seu esforço e dedicação no dia-a-dia.
Nesta noite de convívio à volta da mesa foram recordados os melhores momentos vividos ao longo do ano e alimentada a esperança num novo ano cheio de saúde e prosperidade, não só em termos pessoais como também profissionalmente para o nosso Projeto e para os novos desafios que se avizinham.
O nosso anfitrião, o Sr. Canela, elaborou uma ementa personalizada para o nosso Jantar Comemorativo, na qual nos felicitou pelo nosso trabalho e nos desejou o maior dos sucessos para a nosso Projeto e para toda a Associação ARIA.
Depois jantar, houve ainda tempo para um momento de Fado amador proporcionado por um dos clientes habituais d’”O Canela”, seguindo-se a despedida e o regresso a casa.
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Ser Monitor nas Unidades de Vida Protegida
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O monitor das UPRO desenvolve as seguintes atividades: Treino de atividades de vida diária, Apoio na gestão da medicação e tratamento; Apoio na gestão de dinheiro; Gestão do relacionamento interpessoal; Acompanhamento a atividades de lazer, culturais ou desportivas, durante o fim-de-semana e Levantamento de bens alimentares no Banco Alimentar.
Os nossos testemunhos
“Desde 2012 que trabalho nas residências da ARIA, tendo a sorte de acompanhar percursos de vida evolutivos e de integração na comunidade. Não esquecendo a individualidade de cada um dos utentes, o trabalho que aqui é desenvolvido potencia a capacitação do individuo, sendo um meio privilegiado de trabalhar não só as competências de gestão doméstica, como as competências sociais. É para mim um orgulho pertencer a esta família, e ajudar de forma significativa e positiva a vida dos utentes integrados em ambas as Residências”, Inês Morais
“Monitor é aquele que dirige, educa, orienta, zela pelo bem-estar, estimula competências, mas, acima de tudo estabelece laços baseados na confiança, compreensão, respeito pelas diferenças interpessoais. É com prazer que desde 2014 sou monitora nas Residências da ARIA e tento ter como missão a relação e, com isto promover o treino social, vocacional e ocupacional e dar a possibilidade aos utentes de desenvolverem estratégias e habilidades para viverem de forma integrada na comunidade. Eles aprendem e eles ensinam-nos. Recebemos sempre recompensas nas entrelinhas de um sorriso ou de um olhar.”, Paula Monteiro
“Ser monitor, do ponto de vista psicopedagógico, significa estimular a «zona de desenvolvimento proximal» dos utentes para que estes se possam tornar, progressivamente, nos seus próprios monitores. Do ponto de vista político, significa pertencer a uma equipa multidisciplinar que trabalha e luta diariamente para alcançar os mesmos objetivos: incluir a pessoa afetada com doença mental numa sociedade capitalista neoliberal que gera, como sob produto da sua busca desenfreada pelo lucro, exclusão e desigualdade”, José Costa
Queres fazer parte desta equipa?
Envia o teu currículo para aria.residencias@gmail.com
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FAS: Porquê Estimular?
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Qualquer pessoa deve estimular o funcionamento cognitivo, no entanto as pessoas com problemas de saúde mental devem ter especial atenção em trabalhar esta área devido aos défices cognitivos associados a esta problemática. Habitualmente as áreas mais afectadas são o funcionamento executivo, a memória, a atenção, a linguagem e o funcionamento motor.
O funcionamento executivo refere-se a um conjunto de tarefas cognitivas complexas utilizadas para gerar e manipular a informação e a aprendizagem de novos comportamentos. Uma disfunção a este nível pode causar problemas como a impulsividade, a dificuldade em iniciar respostas, falha em desenvolver e manter estratégias, organização e desinibição.
A memória de curto-prazo ou “memória de trabalho” refere-se à capacidade de manter e utilizar pequenas quantidades de informação por um curto espaço de tempo. Limitações na memória de trabalho podem resultar em dificuldades para manter uma conversa longa ou conseguir acompanhar a história de um livro, problema em recordar tarefas, etc.
Podemos entender a atenção como um conjunto de recursos que podem ser activados para o processamento de informação. A atenção tem vários propósitos, como manter o estado de alerta, orientar para um estímulo novo, filtrar a informação relevante, outros. Os défices ao nível da atenção podem resultar em dificuldade em manter atenção para ver um filme até ao fim, para ler um livro, para acompanhar uma conversa ou para executar tarefas simples.
Para trabalhar estas áreas decorrem no Fórum de Apoio Social (FAS) as atividades de Remediação Cognitiva e a Ginástica Mental que através da realização de fichas com exercícios de estimulação cognitiva, jogos ou dinâmicas vão estimular as funções cognitivas já existentes de forma a garantir a sua manutenção, melhorando assim o funcionamento do dia-a-dia.
Deixamos aqui um exemplo para o leitor poder “ginasticar” a sua mente!
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A Voz dos Auto-Representantes
Lazer e Bem-Estar
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Escolhemos falar sobre o lazer porque é uma parte importante da vida, que nos permite distraír, ocupar o tempo de forma positiva e não ficarmos isolados em casa e espairecer a mente.
Grande parte das pessoas com doença mental não tem uma atividade renumerada que lhes possibilite o acesso a estas atividades, daí as dificuldades acrescidas.
Assim, seria importante que várias atividades recreativas tivessem, no mínimo, uma redução no valor de 50% nos custos, tais como: Passeios; Visitas e Museus; Educação Física; Natação; Hidroginástica; Relaxação; Expressão Musical; Aulas de Canto; Viagens; Piqueniques e Visitas Temáticas (ir ao jardim Zoológico, a museus, a teatros, matinés de revistas).
Deveria, ainda, existir um apoio nas deslocações, quer no acompanhamento (algumas pessoas precisam de apoio na utilização dos transportes públicos), quer na redução dos custos dos passes sociais.
Em resumo, o acesso a atividades recreativas ou lúdicas pode ser um contributo importante para o processo de recuperação da pessoa em problemas de saúde mental ao: ajudá-las a distrair-se das dificuldades que vivem, permitir o desenvolvimento de atividades que as relaxam ou que lhes dêem prazer e quebrar o isolamento social ao facilitar o convívio. Em suma, contribuem para o aumento de qualidade de vida!
Auto-representantes do FSO Cascais
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A ARIA muito agradece!!!!!!!
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À HIDROSOFH pois no âmbito da responsabilidade social da empresa dinamizou uma campanha de vendas de software que contemplava um donativo para a ARIA.
À ENGITOM pelo donativo em materiais de contrução que foram aplicados no FSO Cascais.
Ao Grupo ARVAL pelo generoso donativo que possibilitou equipar com o mobiliário de escritório salas de 3 valências.
À CiscoSystems Portugal Lda. pelo recolha de produtos de higiene que propiciarão aos nossos clientes um maior bem estar!
À Loja AKI Oeiras que com a assinatura do Protocolo de Colaboração com possibilitará não só melhorar as condições do FSO Oeiras, mas também proporcionar aos nossos clientes oportunidades de preparação para a sua integração sócio-profissional!
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